Entre malefícios à saúde, desperdício de recursos e degradação do meio ambiente, para nomear apenas alguns, pouco a pouco as muitas desvantagens da chamada "agricultura convencional" vão sendo conhecidas pelo consumidor - que, munido de informação, está buscando alternativas melhores. Em suma, a agricultura convencional não é sustentável.
Não é coincidência que a tríade ESG (Environmental, Social and Governance) esteja determinando o futuro do mercado financeiro e das próprias empresas: é um reflexo da crescente demanda da população mundial por mais responsabilidade na produção de alimentos e outros itens. Insustentável, a agricultura convencional conflita com o ESG.
Quer saber mais sobre as desvantagens da agricultura convencional, conhecer o modelo que se opõe a ela e entender por que ser sustentável é bom para sua empresa? Respostas a seguir!
O que é agricultura convencional
A chamada agricultura convencional é resultado de um movimento que ganhou força nos anos 1970 ao potencializar a produtividade da plantação e a conservação dos vegetais por meio do uso massivo de aditivos sintéticos, agrotóxicos e outras substâncias químicas - a denominada "Revolução Verde". Sem mudanças, ela pode esgotar os recursos naturais do planeta.
Seu oposto é um método de produção que, por definição, é sustentável e não prejudicial ao meio ambiente: a agricultura orgânica, um sistema que não danifica o solo e tampouco polui o ar ou a água. Também gera alimentos muito mais nutritivos e saudáveis que o método convencional e ainda gera empregos no campo e faz a economia circular em todo o país.
Desvantagens da agricultura convencional
A agricultura convencional não é sustentável por uma lista de razões que estende-se do elevadíssimo consumo de água, energia e vários outros recursos até o próprio modelo que promove desperdício de comida, falta de biodiversidade e fome entre as camadas mais necessitadas da população.
Confira outras:
A agricultura convencional contribui para o surgimento de pragas mais resistentes;
Ela destrói florestas, degrada a qualidade do solo e contamina rios e lençóis freáticos;
Incentiva a monocultura e a pobreza de biodiversidade;
Reduz a qualidade nutricional dos alimentos;
Promove câncer e outras doenças;
Mina a agricultura familiar e diminui a quantidade de empregos no campo.
Por que ser sustentável é bom para sua empresa?
Como comprovado por diversas pesquisas realizadas no período pós-pandemia, o consumidor atual é mais consciente, exigente e tem a sustentabilidade como um fator decisivo no processo de decisão de compra - e está até mesmo disposto a pagar a mais por produtos comprovadamente saudáveis, naturais e sustentáveis.
Veja outras descobertas recentes:
42% dos brasileiros estão mudando os hábitos de consumo para reduzir o impacto pessoal no meio ambiente;
As pessoas estão dispostas a pagar cerca de 10% a mais por produtos conscientes;
Mais conscientes, os consumidores devem aumentar as compras em brechós em 30% em 2022;
As pesquisas no Google por bens sustentáveis cresceram 71% entre 2016 e 2021.
São dados que antevêem qual é o destino do mercado, especialmente no setor de alimentos. Longe de ser um empecilho, atuar de forma sustentável é uma grande oportunidade de se destacar e preparar-se para um futuro onde a agricultura convencional não terá espaço.
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