A União Europeia quer mais transparência no mercado de produtos sustentáveis e procura gerar segurança nos investidores da chamada economia verde. Para isso, está a criar um sistema de classificação para atividades sustentáveis, que, em suma, irá determinar se uma atividade pode efetivamente ser considerada sustentável, evitando o Greenwashing.

Essa classificação surge como complemento à chamada taxonomia da UE, medida que entrou em vigor há alguns anos com o intuito de tornar a economia europeia mais sustentável e de estabelecer as condições gerais para uma atividade económica ser considerada ambientalmente correta. Já a classificação deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2024.

Quer entender melhor o sistema de classificação para atividades sustentáveis, a taxonomia da UE e como beneficiam as empresas? Confira:

O que é a taxonomia da UE?

Lançada em julho de 2020, a taxonomia da UE foi criada como uma ferramenta para gerar mais transparência no mercado europeu e para ajudar o continente a atingir as metas ambientais e climáticas traçadas pelo Green Deal Europeu, sendo a principal a de tornar a economia europeia neutra em termos climáticos até 2050.

A taxonomia classifica se uma determinada atividade económica que atua dentro de áreas como energia renovável, transportes, construção e outras (são 13 setores) é sustentável ou verde.

Assim, uma empresa precisa não só de contribuir com uma ou mais das 6 áreas seguintes, como também de não prejudicar as restantes:

  • Mitigação de gases do efeito estufa;
  • Adaptação às mudanças climáticas;
  • Uso sustentável e proteção dos recursos hídricos e marinhos;
  • Transição para uma economia circular;
  • Prevenção e controle da poluição;
  • Proteção e restauração da biodiversidade e dos ecossistemas.

Quais são os benefícios para as empresas?

A partir do conceito de sustentabilidade estabelecido pela taxonomia, as empresas que são classificadas como tal ganham destaque e veem os investimentos facilitados, recompensando assim práticas e tecnologias de negócios ecologicamente corretas. O próprio Green Deal prevê um plano de investimento de mil milhões de euros nos próximos 10 anos para:

  • Reorientar os fluxos de capitais com foco em investimentos sustentáveis;
  • Estabelecer a sustentabilidade como uma componente da gestão de riscos;
  • Incentivar o investimento e a atividade económica de longo prazo.

Outro benefício é poder estruturar a gestão interna da empresa a partir dos critérios da taxonomia, cumprindo com mais clareza a legislação e facilitando a comunicação com os investidores para suscitar o seu interesse.

Quais os critérios da UE para classificar atividades económicas como verdes ou ambientalmente sustentáveis?

A legislação da taxonomia classifica uma atividade económica como verde ou ambientalmente sustentável quando esta contribui significativamente com um ou mais dos 6 objetivos ambientais e climáticos da UE e quando não prejudica nenhum dos restantes. De momento, as regras impostas são as de mitigação de gases e de adaptação às mudanças climáticas.

Se não houver objeções por parte do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, a partir de janeiro de 2024, devem entrar em vigor as normas e critérios da taxonomia para os outros 4 objetivos principais: proteção dos usos hídricos, economia circular, controle da poluição e restauração da biodiversidade e dos ecossistemas.

Como a UE está a criar um sistema de classificação para atividades sustentáveis
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